Programação Detalhada

23/10/2017
Campus São Carlos
Anfiteatro Bento Prado Junior

 

08h00 – 08h30
Credenciamento

08h30 – 09h00
Abertura do VII ConPG e lançamento da Nova Identidade Visual da ProPG

Magnífica Reitora Dra. Wanda Aparecida Machado Hoffmann
Universidade Federal de São Carlos – UFSCar

Dr. José Carlos Paliari
Pró-Reitor de Pós-Graduação Adjunto da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar

João Eduardo Justi
Diretor da Coordenadoria de Comunicação Social – CCS/UFSCar

Matheus Mazini Ramos
Programador Visual – Coordenadoria de Comunicação Social – CCS/UFSCar

 

09h00 – 09h30
Coffe break
Credenciamento

09h30 – 12h00
Mesa Redonda: Caminhos e Perspectivas dos Mestrados e Doutorados Profissionais à luz do PNPG

Segundo a CAPES, "o Mestrado Profissional (MP) é uma modalidade de Pós-Graduação stricto sensu voltada para a capacitação de profissionais, nas diversas áreas do conhecimento, mediante o estudo de técnicas, processos, ou temáticas que atendam a alguma demanda do mercado de trabalho. Seu objetivo é contribuir com o setor produtivo nacional no sentido de agregar um nível maior de competitividade e produtividade a empresas e organizações, sejam elas públicas ou privadas" (1). Segundo dados do Programa Nacional de Pós-Graduação (PNPG) de 2010, o mestrado profissional foi a modalidade que apresentou maior nível de crescimento entre os anos de 2004 e 2009 (104,2%), embora tenha passado a figurar na pós-graduação brasileira a partir da segunda metade dos anos 90. Na UFSCar, as primeiras matrículas nesta modalidade ocorreram em 2008 e, atualmente, conta com 408 alunos matriculados nos 10 cursos de Mestrado Profissional oferecidos na UFSCar nos seus 3 campi. Em 2017 o MEC instituiu a modalidade de Doutorado Profissional, por meio da Portaria n° 389, de 23 de março de 2017, trazendo novas oportunidades e desafios na formação e capacitação de pesquisadores no país. Neste contexto, essa Mesa Redonda tem por objetivo apresentar as virtudes e desafios desta modalidade de Programa de Pós-Graduação e debater seu futuro à luz do PNPG e, para tanto, conta com a participação de profissionais experientes que já vem discutindo este assunto em outras esferas e fóruns específicos.
(1) http://capes.gov.br/avaliacao/sobre-a-avaliacao/mestrado-profissional-o-que-e

Dra. Maria Cristina Comunian Ferraz (Coordenação)
Professora e Pesquisadora da Universidade Federal de São Carlos

Dra. Elisa Maria Costa Pereira S. Thiago
Coordenação-Geral de Avaliação e Acompanhamento (CGAA) – CAPES
Resumo da Apresentação: 
Os programas de pós-graduação na modalidade profissional têm se destacado no contexto brasileiro da educação superior, sendo que atualmente contamos com mais de 760 mestrados profissionais em funcionamento no Sistema Nacional de Pós-Graduação. A partir da publicação da Portaria 131/2017, e ainda que tardiamente, a Capes passou a contar com a base legal necessária para acatar também a submissão de propostas de cursos novos na modalidade profissional no nível de doutorado. Esta apresentação versará sobre a natureza desta modalidade de PPG, trazendo para o debate as possíveis inquietações que possam restar no meio acadêmico em relação à esta questão, de destacada importância para o desenvolvimento nacional.

Dra. Teresa Cristina Janes Carneiro
Professora e Pesquisadora da Universidade Federal do Espírito Santo – UFES
Resumo da Apresentação: Em sua intervenção a Profa. Teresa irá apresentar a situação Atual e Perspectivas dos Mestrados e Doutorados Profissionais no Brasil. Análise dos resultados alcançados pelos Programas de Mestrado Profissional na Avaliação Quadrienal da Capes de 2017 nas diversas áreas de conhecimento e os desafios da oferta de Programas de Mestrados e Doutorados Profissionais no Brasil. 

Dr. José Augusto Suruagy Monteiro
Professor e Pesquisador da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
Resumo da Apresentação: Em sua intervenção o Prof. Suruagy deverá apresentar os resultados do Grupo de Trabalho do Fórum de Coordenadores de Pós-graduação em Computação sobre Mestrados Profissionais que elaborou um documento com a Caracterização e Subsídios para a Avaliação dos Mestrados Profissionais na área de Computação. Serão apresentados ainda os primeiros resultados da discussão sobre a avaliação da produção técnica e a sua visão e expectativas sobre os Doutorados Profissionais.

Dr. Avelino Francisco Zorzo
Coordenador Adjunto de Mestrado Profissional – CAPES
Resumo da Apresentação: Um mestrado profissional, segundo a Portaria Normativa MEC no. 17/2009 “ é definido como modalidade de formação pós-graduada stricto sensu que possibilita: I - a capacitação de pessoal para a prática profissional avançada e transformadora de procedimentos e processos aplicados, por meio da incorporação do método científico, habilitando o profissional para atuar em atividades técnico-científicas e de inovação; II - a formação de profissionais qualificados pela apropriação e aplicação do conhecimento embasado no rigor metodológico e nos fundamentos científicos; III - a incorporação e atualização permanentes dos avanços da ciência e das tecnologias, bem como a capacitação para aplicar os mesmos, tendo como foco a gestão, a produção técnico-científica na pesquisa aplicada e a proposição de inovações e aperfeiçoamentos tecnológicos para a solução de problemas específicos.” Esta palestra irá discutir os aspectos relacionados com os objetivos de mestrados profissionais em geral e também focado na área de Computação.

13h30 – 14h00

Credenciamento

14h00 – 17h00
Mesa Redonda: Ações de Internacionalização na Pós-Graduação

A Pró-Reitoria de Pós-Graduação tem como estratégia potencializar a internacionalização dos programas de Pós-Graduação da UFSCar e, neste sentido, várias ações vêm sendo discutidas e implementadas em consonância com as novas diretrizes propostas pela CAPES. Dentre essas ações destaca-se a criação de um Grupo de Trabalho para o Plano de Internacionalização da Pós-Graduação no âmbito das Políticas de Internacionalização da UFSCar. Em conjunto com a Secretaria Geral de Relações Internacionais (SRInter), atualmente a internacionalização da pós-graduação na UFSCar ocorre por meio de Programas de Mobilidade Estudantil, com destaque para o Programa de Alianças para a Educação e a Capacitação (PAEC OEA-GCUB), Programa de Bolsas de Pós-Graduação em Pecuária e Agricultura Tropicais Brasil-México (PROPAT-Brasil-México), vinculados ao Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras; Programa de Estudantes-Convênio de Pós-Graduação (PEC-PG); Acordos de CoTutela Internacional de Tese, Acordos de Dupla Diplomação; Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE); Professor Visitante Estrangeiro; Programa TWAS entre outras ações. O objetivo desta Mesa Redonda é fomentar a discussão de ações de internacionalização com vistas a dar maior visibilidade da Pós-Graduação da UFSCar no contexto mundial e de acordo com as novas diretrizes propostas pela CAPES.

Dra. Heloisa Sobreiro Selistre de Araujo  (Coordenação
Professora e Pesquisadora da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar

Dr. Daniel Alves Natalizi
Chefe de Gabinete do Presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq
Resumo da Apresentação: Há sólidas evidências da associação entre colaboração internacional e visibilidade da produção científica. Rankings de instituições de ensino e pesquisa atribuem grande peso ao componente de internacionalização. Instituições de ponta de tecnologia e inovação estão ultrapassando os limites das nações. Por outro lado, a rede de relacionamentos de um pesquisador é significativamente influenciada pelas interações durante seu processo de formação, ambientes de alta internacionalização aumentam a probabilidade de cooperações. As agências de fomento também estão se internacionalizando, com programas de cooperação mútua que potencializam os investimentos.

Dr. Alvaro María Maglia Canzani
Secretário Ejecutivo Asociacion de Universidades Grupo Montevideo – AUGM
Resumo da Apresentação: Se desarrollará el aporte desde la AUGM para el fortalecimiento de un espacio para el posgrado regional,  internacionalizado e integrado, desde las competencias y posibilidades de la Institución que representamos. La conformación de un Espacio de Posgrado de AUGM (EsPo-AUGM) será el principal objeto de la presentación.   

Dr. Edgar Dutra Zanotto
Professor e Pesquisador da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar
Resumo da Apresentação: Nesta breve apresentação discorrerei sobre a minha experiência no Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Materiais da PPGCEM - UFSCar (nível 7 na Capes) há cerca de 30 anos, quando orientei a primeira tese de doutorado do Programa. Em relação às ações visando a internacionalização do Programa, discutirei a minha experiência na ministração de duas disciplinas em Inglês (mecanismo incentivado e valorizado pela CAPES), na produção de vídeo-aulas, que estão disponibilizadas no YouTube e na co-orientação de teses tipo “duplo-diploma”, onde o bolsista realiza parte do trabalho de tese numa instituição estrangeira e, no final, havendo um convênio entre as duas instituições, pode receber um valiosíssimo duplo diploma de doutorado!

Dr. Luís Fernando Costa Alberto
Presidente da Comissão de Pós-Graduação da Escola de Engenharia de São Carlos - EESC/USP
Resumo da Apresentação: 
É importante, na elaboração de políticas de fomento à internacionalização, entender quais são os objetivos e necessidades de cada programa de pós-graduação. É preciso discutir estes objetivos e necessidades com a visão de que o processo de internacionalização não é um fim, mas um mecanismo que contribui para a formação de pesquisadores e profissionais,  preparando-os para resolver problemas em um mundo cada vez mais globalizado, e para a busca de excelência em pesquisa, na medida em que põe pesquisadores em contato com o que há de melhor em ciência no mundo, dando também visibilidade ao que se faz com excelência no Brasil. Discutirei brevemente algumas iniciativas de internacionalização dos programas de pós-graduação da EESC-USP e as possibilidades de fomento ao processo de internacionalização.

Dr. Helder Louvandini

Professor e Pesquisador do Centro de Energia Nuclear na Agricultura, CENA/USP, Brasil
Integra o Grupo Assessor Especial (GAE) da Diretoria Relações Internacionais da CAPES 

Vice-presidente da Comissão de relações internacionais do CENA/USP.
Resumo da Apresentação: A cooperação internacional é um componente estratégico da missão da Capes e está voltada, principalmente, à cooperação em nível de país a país, como consequência dos acordos de cooperação firmados pelo governo brasileiro. A Capes proporciona a formação de recursos humanos de alto nível com a inserção de brasileiros no meio acadêmico, científico e tecnológico internacional. Nesse contexto, a internacionalização constitui recurso para tornar a educação superior responsiva aos requisitos e desafios de uma sociedade globalizada. Como um dos valiosos componentes da educação superior moderna, ela pode ser definida como processo amplo e dinâmico, que, além da mobilidade de discentes e docentes, abrange a integração da dimensão internacional no ensino, pesquisa e extensão das instituições de ensino superior (IES). Nesse contexto, a Capes promove oportunidades de fomento à internacionalização de diversas maneiras, que incluem: projetos conjuntos de pesquisa; parcerias universitárias; bolsas individuais; auxílios; e acesso a publicações internacionais por meio do portal de Periódicos. Nesse sentido, a Capes está em processo de criação de um novo programa no qual as universidades definirão seus parceiros nacionais e internacionais. As IES deverão apresentar suas propostas de internacionalização, considerando o antes, o durante e o depois do intercâmbio internacional, com especial atenção a apropriação do conhecimento adquirido pelo bolsista após o retorno ao país. Este novo programa visa fomentar o uso da internacionalização pelas Instituições Brasileiras de Ensino Superior (IES) para melhorar o impacto de seus cursos de pós-graduação, com a IES como o principal ator dentro do processo. 

17h00 – 17h30 
Coffe break

 


 

24/10/2017
Campus de Araras
Anfiteatro do edifício Principal Gilberto Miller Azzi (Edifício Central) do CCA
 


13h30 – 14h00
Credenciamento

14h00 – 17h00
Mesa Redonda: Ética no ensino e pesquisa na Pós-Graduação

A discussão sobre a implementação de normas e diretrizes regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos em distintas áreas da Pós-Graduação e da Pesquisa em geral no Brasil tem se caracterizada como a centralidade da CONEP – Comissão Nacional de Ética em Pesquisa, centrado no Conselho Nacional de Saúde e se desdobrado nos Comitês de Ética em Pesquisa (CEPs) institucionais. A presente mesa, por meio da fala de seus convidados, traz à tona os elementos necessários e imprescindíveis para a reflexão e sobretudo o encaminhamento de ações para que institucionalmente se conheçam os parâmetros estabelecidos e atualizados da Ética em Pesquisa, as demandas via Plataforma Brasil, a sua difusão e eixos procedimentais em pesquisas que envolvem seres humanos. Outro ponto em destaque continua sendo a centralização dos encaminhamentos de ética em Pesquisa de distintas áreas do conhecimento no Brasil ao Conselho Nacional de Saúde, objeto de problematização e recorrência em cursos de pós-graduação.

Dr. Paulo Gomes Lima (Coordenação)
Coordenador Multicampi de Acompanhamento de Programas de Pós-Graduação

Dra. Ana Silvia Couto de Abreu
Professora e Pesquisadora da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar
Resumo da Apresentação: Produzir ciência é um processo coletivo, no qual ética e integridade são essenciais, por seus efeitos, entre outros, na credibilidade atribuída aos resultados. Integridade na pesquisa se refere, em linhas gerais, a valores, como honestidade intelectual e responsabilidade, em relação à formulação e condução da pesquisa, bem como em relação a sua divulgação. Uma das dimensões éticas da construção de conhecimento científico refere-se ao processo discursivo. Assim, cabe situar o campo da produção científica no campo da autoria, pois autor é aquele que produz saber e é responsável por sua formulação, sendo esta uma atividade não totalmente solitária, pois o autor está inserido em um processo de filiação a determinadas comunidades de saber.

Dra. Joceli Catarina Stassi-Sé
Professora e Pesquisadora da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar
Resumo da Apresentação: Tendo em vista que a má conduta em pesquisa, tanto no âmbito da graduação quanto da pós-graduação, tem mobilizado as universidades a se organizarem institucionalmente para a instaurar práticas preventivas e educativas, no intuito de instruir sua comunidade científica sobre boas condutas em pesquisa, esta apresentação busca esclarecer o que se considera má conduta em pesquisa e discutir as motivações que levaram à formação da Comissão de Integridade Ética na Pesquisa da UFSCar – a CIEP/UFSCar. No que se refere ao primeiro objetivo, o de esclarecer o conceito de má conduta em pesquisa, serão apresentados estudos de casos para a reflexão sobre o que seria a boa conduta em pesquisa para, assim, nos aproximarmos de uma definição sobre o que consiste a integridade ética na pesquisa. No que se refere ao segundo objetivo, serão discutidos a natureza, os objetivos e a regulamentação da CIEP/UFSCar, bem como as diretrizes que levam a uma boa conduta em pesquisa, firmadas pela comissão em consonância com as orientações para boas práticas de pesquisa oferecidas pela FAPESP. 

Dr. Antonio Bosco de Lima
Professor e Pesquisador da Universidade Federal de Uberlândia – UFU
Resumo da Apresentação: A ética, como movimento histórico, é resultado de combinações, negociações, disputas de projetos, enfim, de integração entre entes com divergências e diversidades. Nos últimos anos, o tema tem sido recorrente na educação superior, quando se trata da pesquisa e da sua submissão ao parecer de comissões de éticas instaladas em todos os territórios do Brasil. Problematizamos aqui a concepção de ética, abordada a partir de uma perspectiva sociológica, relatando o movimento sobre os comitês na década de 2010 e suas influências nas orientações sobre a pesquisa, a elaboração e a divulgação de conhecimentos. Palavras-chave: Ética. Pesquisa em Educação. Educação Superior.

17h00 – 17h30
Coffe break




 

26/10/2017
Campus Sorocaba
Local: Auditório do Edifício de Aulas Teóricas e Laboratórios - ATLab
 


13h30 – 14h00
Credenciamento

14h00 – 17h00
Mesa Redonda: Inserção de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade na Pós-Graduação

Diversos grupos historicamente excluídos da educação ao longo de séculos têm conseguido, através de muitos programas governamentais ou não, sua merecida inserção. O movimento das ações afirmativas que se consolidou nas universidades focalizando inicialmente os cursos de graduação agora reverbera na pós-graduação. No entanto, não basta repetir na pós-graduação os procedimentos adotados na graduação, haja vista a peculiaridades daquela. Nesse intuito, a mesa “Ações afirmativas na Pós-Graduação” traz o debate da inserção dos grupos historicamente excluídos nesse nível de formação, considerando as condições atuais e os desafios que estão por vir, principalmente no que diz respeito ao acesso e permanência desses estudantes. Nesse sentido, os esforços da Pró-Reitoria de Pós-Graduação da UFSCar têm sido o de promover um amplo debate até que diretrizes sejam estabelecidas de modo democrático e cidadão. Sem a pretensão de exaurir um tema tão complexo, esta mesa procura levantar o debate sobre as ações afirmativas na pós-graduação.

Dr. Dirceu Cleber Conde (Coordenação)
Coordenador Acadêmico da Pró-Reitoria de Pós-Graduação da Universidade Federal de São Carlos – ProPG/UFSCar

Dra. Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva
Professora e Pesquisadora Sênior da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar
Resumo da Apresentação: Políticas de ações afirmativas no ensino superior – graduação/pós-graduação – respeitam a expressão, ou a proclamação, como diria Christiane Taubira (1), de uma parte da humanidade que, de Spartacus a Zumbi dos Palmares, recusa-se a ser vencida, negada, anulada. Dizendo de outra forma, políticas públicas de ações afirmativas visam a corrigir distorções, no acesso à educação superior, garantidos por privilégios de ordem econômica, política. Políticas de ações afirmativas, espera-se, possibilitem o confronto de orientações epistemológicas diversas, bem como abram comunicação, discussões que superem qualquer possibilidade de fazer da formação acadêmica sistema de assimilação a uma única visão de mundo, a determinados referenciais teórico-metodológicos.

(1) TAUBIRA, Christiane. Égalité pour les Exclus.  Parsi, TempsPrésent,2009.

Dra. Lilian Vieira Magalhães
Professora e Pesquisadora da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar
Resumo da Apresentação: Ações Afirmativas: um balanço dos acertos e das dificuldades, nos últimos 40 anos. A apresentação traz uma breve análise das experiências nacionais e internacionais na implementação de ações afirmativas. Serão discutidos os princípios que vêm norteando a formulação das referidas ações, apontando as eventuais conquistas, bem como os equívocos, ao longo do processo. 

MSc. Ariane Andreia Teixeira Toubia
Psicóloga e Professora da Faculdade ESANC -  Sorocaba/SP
Resumo da Apresentação: A pesquisa relizada que será discutida, analisou os desafios e encaminhamentos predominantes da UFSCAR-Campus Sorocaba, quanto ao aperfeiçoamento e ampliação do apoio ao estudante oriundo do Programa de Ações Afirmativas. Teve o neoinstitucionalismo como quadro teórico analítico, orientado pela abordagem qualitativa, considerou a UFSCar-Campus Sorocaba o local epistemológico da pesquisa, bem como a análise documental e a fala de gestores representantes da PROGRAD e PROACE no campus. Por meio das devolutivas dos respondentes constatou-se que a adoção de políticas de ações afirmativas na UFSCar, não somente contribuiu para propiciar maiores condições de acesso de grupos historicamente excluídos à universidade, como propiciou condições de permanência aos estudantes por meio de apoio institucional específico no âmbito material e acompanhamento alimentar, saúde, transporte, dentre outros.

17h00 – 17h30
Coffe break